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Smartphone ultrapassa a TV e se torna a ‘primeira tela’

Esqueça essa história de que os celulares e tablets são a ‘segunda tela’ de quem está assistindo TV. O público já rebaixou as televisões para a segunda divisão, dando mais atenção aos gadgets mobile do que à tela compartilhada na sala de casa.
De acordo com o estudo AdReaction, da Millward Brown, nos EUA as pessoas gastam em média 151 minutos diários nos seus smartphones, contra 147 minutos em frente à TVs. Na China, a situação é ainda mais drástica: são 170 minutos nas telinhas, contra apenas 89 na frente da televisão. No Brasil, os gadgets mobile também já fazem parte da ‘série A’ da nossa atenção.
OS BRASILEIROS PASSAM 149 MINUTOS POR DIA EM SEUS SMARTPHONES E EM MÉDIA 113 MINUTOS NA TV.
Os horários de uso da TV também têm picos definidos, enquanto o uso de celulares, tablets e até do laptop é bem mais estável.
A pesquisa, que entrevistou mais de 12 mil usuários entre 16 e 44 anos, em 30 países, também revela que apenas 35% das pessoas tem o costume de usar dois dispositivos ao mesmo tempo. Durante esse consumo simultâneo de duas telas, 62% dos entrevistados globais alegaram estar acompanhando coisas diferentes e não relacionadas, em um comportamento definido como ‘staking’, um empilhamento de atividades.
Em relação a anúncios, os usuários mobile globais estão bastante receptivos com vídeos curtos, de cerca de 5 ou 10 segundos. “Os vídeos mobile estão prontos para explodir”, reforça Joline McGoldrick, diretora de pesquisa da Millward Brown em entrevista ao AdAge.
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Recado da Secom: a Internet é o destino

"Os resultados da pesquisa de Hábitos de Consumo de Mídia da Populaçao Brasileira, divulgados pela Secom semana passada (18.312 entrevistas com pessoas maiores de 16 anos entre outubro e novembro de 2013), mostram que entre as camadas mais ricas, escolarizadas e jovens do país, o consumo da Internet já está próximo ao da Televisao. Para a mídia impressa, a mensagem é clara: a sobrevivência só é possível se conseguir carregar a credibilidade de suas marcas para o formato digital. Em relaçao a TV e rádio, a questao nao é de sobrevivência, mas de crescimento: a pressao demográfica mostra que suas oportunidades de expansao estao cada vez mais atreladas a integraçao com a Web.
Embora consumida por 65% da populaçao todos os dias, a Televisao tende a se tornar o refúgio de uma populaçao pouco atraente para os anunciantes. Seu uso diário cresce com a idade (61% entre os jovens de 16 a 25, 73% entre os maiores de 65) e populaçao desocupada (70% entre os inativos e 73% entre os que possuem atividades domésticas, contra 63% dos que estao ocupados no comércio, indústria e serviços) e decresce com a escolaridade (67% entre quem tem até ensino médio, 56% entre quem possui ensino superior) e renda (66% entre quem ganha até 5 salários mínimos, 61% entre quem ganha mais de 5 salários mínimos)."
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